dêEm-me as chaves
Estive a pensar um bocado para cá com os meus botões e resolvi que a ideia de querer publicar a tasca para já é palerma por vários motivos.
Primeiro, porque o centro de fotocópias do colombo fez-me um orçamento francamente exagerado.
Segundo, porque nem sequer consigo estar debruçado sobre as mais de 1000 páginas deste blogue a seleccionar textos, ou a pensar na forma como poderia não parecer mais um livro de blogue. Daqui por alguns anos isto tem infinitamente mais interesse.
Ainda hoje escrevo como se tivesse caído no caldeirão dos leitores em pequeno, com aquela crença muito firme que aquilo interessa às pessoas que interessam, e que, pela escrita, as pessoas que interessam teriam vontade de tomar um copo comigo (não que cheguem realmente a fazê-lo, graças a Deus).
No entanto, há algo diferente agora, que é a dependência do julgamento de pessoas específicas, nomeadamente, de conselhos editoriais e isso, antes de poder chegar à malta que gosta de beber um copo com pessoal fixe.
Isso é novo para mim porque implica, finalmente, a hipótese de rejeição por parte de pessoas que nem fui eu que escolhi, que podem não ter sentido de humor, serem profundamente chatas e daquelas com quem nunca tomaria um copo. Essas pessoas existem e, nos meios literários, também devem existir. Tão chatos como a malta dos meios literários, só mesmo a malta de direito que ainda não perdeu o juízo completamente e leva aquilo dos tribunais e leis mesmo a sério.
Não voltaria a isto acho eu, apesar das saudades terríveis de vocês todos (aqueles com quem eu não bebo copos habitualmente).
No anonimato há sempre um esconderijo, uma nova vida, como jogar ao Collin McRae Rally na playstation. É terrivelmente divertido. Mas conseguir ser um filho da mãe maluco, genuíno, ridículo e idiota, dando o nome e a cara, é andar com o carro a sério numa estrada a sério, com risco de despiste catastrófico, na forma de internamento numa instituição psiquiátrica, de abanares de cabeça desiludidos, de janelas e portas a fecharem-se nas ruas e de copos de água na cara nos restaurantes finesse. Estou à espera de 1 resposta. Vamos lá ver. Larguei a playstation, agora dêm-me a chaves do 206 do DEF todo kitado pelo Cajó. Quero ir para a zona da Expo para o picanço com os intelectuais VRrrrm Vrrrrmmmmmmmmmmmmmmm....
Primeiro, porque o centro de fotocópias do colombo fez-me um orçamento francamente exagerado.
Segundo, porque nem sequer consigo estar debruçado sobre as mais de 1000 páginas deste blogue a seleccionar textos, ou a pensar na forma como poderia não parecer mais um livro de blogue. Daqui por alguns anos isto tem infinitamente mais interesse.
Ainda hoje escrevo como se tivesse caído no caldeirão dos leitores em pequeno, com aquela crença muito firme que aquilo interessa às pessoas que interessam, e que, pela escrita, as pessoas que interessam teriam vontade de tomar um copo comigo (não que cheguem realmente a fazê-lo, graças a Deus).
No entanto, há algo diferente agora, que é a dependência do julgamento de pessoas específicas, nomeadamente, de conselhos editoriais e isso, antes de poder chegar à malta que gosta de beber um copo com pessoal fixe.
Isso é novo para mim porque implica, finalmente, a hipótese de rejeição por parte de pessoas que nem fui eu que escolhi, que podem não ter sentido de humor, serem profundamente chatas e daquelas com quem nunca tomaria um copo. Essas pessoas existem e, nos meios literários, também devem existir. Tão chatos como a malta dos meios literários, só mesmo a malta de direito que ainda não perdeu o juízo completamente e leva aquilo dos tribunais e leis mesmo a sério.
Não voltaria a isto acho eu, apesar das saudades terríveis de vocês todos (aqueles com quem eu não bebo copos habitualmente).
No anonimato há sempre um esconderijo, uma nova vida, como jogar ao Collin McRae Rally na playstation. É terrivelmente divertido. Mas conseguir ser um filho da mãe maluco, genuíno, ridículo e idiota, dando o nome e a cara, é andar com o carro a sério numa estrada a sério, com risco de despiste catastrófico, na forma de internamento numa instituição psiquiátrica, de abanares de cabeça desiludidos, de janelas e portas a fecharem-se nas ruas e de copos de água na cara nos restaurantes finesse. Estou à espera de 1 resposta. Vamos lá ver. Larguei a playstation, agora dêm-me a chaves do 206 do DEF todo kitado pelo Cajó. Quero ir para a zona da Expo para o picanço com os intelectuais VRrrrm Vrrrrmmmmmmmmmmmmmmm....